segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Um pouco de Caio Fernando Abreu...

"O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter NUNCA MAIS de se ter quem morreu. E dói mais fundo - porque se poderia ter, já que está vivo(a), mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é: NEVER."

"Eu ando muito infeliz, Duda, este é um segredo que conto só para você: eu tenho achado, devagarinho, cá dentro de mim, em silêncio, escondido, que nem gosto mais muito de viver, sabia? "

"Não que estivesse triste, só não sentia mais nada"

"Às vezes dá vontade de desistir de tudo, não sair mais de casa, dormir e dormir. Acabo sempre acordando cedo no dia seguinte, continuando tudo da mesma forma, na verdade não sei bem pra quê."

''Confesso! Às vezes tenho vontade de sair por ai destruindo corações, pisando em sentimentos alheios ou sei lá, alguma coisa que me faça realmente merecer esse meu sofrimento no amor.”

"Não é triste? perguntou. Você não se sente só? (...) sorriu forte: a gente acostuma."

"...Foi quando eu senti, mais uma vez, que amar não tem remédio."

"E que uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros."

"Deus, põe teu olho amoroso sobre todos os que já tiveram um amor e de alguma forma insana esperam a volta dele: que os telefones toquem, que as cartas finalmente cheguem.


Amém!"

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